Ainda no sábado, dia 16/08, fizemos nossa primeira visita ao Estádio Nacional, o Ninho de Pássaro. Se a visão externa do estádio já é espetacular, internamente não fica atrás. O estádio é simplesmente monumental. Dei uma circulada pelos vários setores e a visão do campo e da pista é muito boa de onde quer que se esteja. O único “probleminha” é que a cobertura da arquibancada impede a visão da pira olímpica em boa parte das posições, mas isso é de menos.
O programa do atletismo desse sábado previa algumas eliminatórias, como as semifinais dos 800m feminino, dos 400m com barreira masculino e do salto em distância masculino, a segunda rodada dos 100m feminino, além de algumas finais, como a conclusão do heptatlo (com um momento muito legal, quando todas as competidoras deram uma volta olímpica juntas, agradecendo ao apoio do público), final do arremesso de peso feminino e a tão esperada final dos 100m, a prova mais aguardada de todo o atletismo.
A final dos 100m foi história. Sem a presença de Tyson Gay, um dos favoritos que ficou pelas semifinais, as atenções estavam voltadas para os jamaicanos Asafa Powell, antigo recordista mundial e o fenômeno Usain Bolt, atual recordista, que começou a participar da prova dos 100m “apenas” para melhorar a largada dos 200m, que é sua especialidade. E foi uma performance histórica, com novo recorde mundial (9”69) e direito a chegar com sobras, batendo a mão no peito e soltando a velocidade. Infelizmente, esse cinegrafista amador que aqui escreve vinha fazendo um vídeo até que razoável da prova, mas se empolgou demais quando o Bolt assumiu a liderança e abriu diferença e prejudicou toda a filmagem.
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