domingo, 31 de agosto de 2008

DIÁRIO DE BORDO CONCLUÍDO

Devido ao ritmo alucinante que era cada dia de jogos para nós, faltou pique para atualizações on line de nossa aventura em Pequim. Por isso, não foi possível permitir que nossos amigos acompanhassem nossa passagem pela terra de Mao-Tse em tempo real.

Mas fizemos questão, mesmo com dias de atraso, de finalizar o diário de bordo, para que pelo menos tudo o que passamos fique registrado e disponível para quem se interessar e tiver paciência.

Ainda pretendo colocar outros posts sobre assuntos mais genéricos dos jogos (organização, a cidade, etc), bem como comentários sobre eventos que não presenciamos, mas que ainda vamos conferir nas mais de 60 horas que temos de gravação da TV brasileira (viva a tecnologia). Portanto, ainda teremos muito para postar e convido a todos para continuar visitando o blog. Enquanto isso, divirtam-se com tudo o que testemunhamos em Beijing, nos posts abaixo.

TIETAGEM NO AEROPORTO

Antes de deixarmos a China ainda deu tempo de tietarmos no aeroporto, na espera do vôo. Como era de se esperar, o aerorpoto estava abarrotado de gente, com destaque para TODA a delegação australiana, boa parte da delegação canadense (que voltaria no nosso vôo) e ainda uma pequena parte da delegação brasileira (também no nosso vôo).

Da delegação australiana consegui tirar uma foto com a Lauren Jackeson, do basquete:



E entre os brasileiros, a nossa campeã olímpica Maurren Maggi:



Como a Ana Paula não estava comigo no momento em que encontrei com a Maurren, conseguiu a foto somente durante o vôo:

SAIDEIRA DA GALERA TONACHINA

Após a cerimônia de encerramento, teve a despedida oficial da Galera Tonachina do Ninho de Pássaro (tá bom, eu sei, a foto ficou meio gay, mas na hora fazia sentido, acreditem!) e a última baladinha, no Blue Frog, onde o pessoal que não compareceu à cerimônia também se juntou a nós:



CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO


No domingo à noite nos despedimos dos Jogos Olímpicos em nossa última visita ao Estádio Nacional, o Ninho de Pássaro, para acompanharmos a Cerimônia de Encerramento. Impressionante a tranqüilidade para entrar no estádio, num contraste gritante com aquele jogo de futebol entre Brasil e Argentina (e olha que eram 90 mil espectadores). O estádio estava muito bonito, o gramado e a pista cobertos como na Cerimônia de Abertura.



Começou com uma apresentação de tambores, no centro do gramado, mais dois tambores gigantes suspensos. Logo entraram centenas de figurantes, veículos e bicicletas estilizados, com muita luz. Muito bonito.


Na seqüência, começaram as partes mais tradicionais: primeiro a entrada das bandeiras dos 204 países participantes dos jogos – a bandeira brasileira estavam com a nossa medalha de ouro Maurren Maggi. Segui-se a entrada dos atletas, a premiação da maratona, a retirada da bandeira olímpica e a transferência de sua posse do prefeito de Beijing para o prefeito de Londres (sede de 2012).


A transição para Londres se fez de forma relativamente rápida (eu gostaria que fosse mais longa), com a entrada de uma versão aumentada do tradicional ônibus vermelho de 2 andares, que viria a se transformar num palco secundário para a performance de Leona Lewis com o lendário guitarrista do Led Zeppelin Jimmy Page (tocaram uma bela versão de “Whole Lotta Love”). Ainda teve a participação de David Beckham.


Na parte final da cerimônia, uma torre muito alta surgiu no centro do gramado. Do seu alto, alguém abriu um pergaminho e imagens dos 16 dias de competição foram projetadas no alto do estádio (no mesmo lugar onde foi feita a corrida do acendimento da pira na abertura). Ao final, o fogo olímpico se apagou.



Para encerrar a festa, uma série de movimentos feitos por figurantes suspensos na torre do centro do gramado, além de muitos outros suspensos nas laterais. Algumas músicas ainda foram apresentadas por artistas chineses, com uma apresentação salvadora de Plácido Domingo. Grandes faixas cobriram a torre e foram içadas para o alto do estádio e a mensagem de convite a nos encontrarmos em Londres em 2012.

Uma cerimônia relativamente rápida (pouco menos de 2 horas), muito bonita e que trouxe aquele sentimento de acabou para todos nós. O negócio é guardar as boas lembranças dos jogos, e ficar com o convite que encerrou a festa:

FINAL DO VÔLEI MASCULINO


Após a conquista do vôlei feminino, quando enterramos oficialmente nossa fama de pé-frios, achávamos que ouviríamos o hino nacional mais uma vez em nosso último evento esportivo desses Jogos Olímpicos: a final do vôlei masculino, entre Brasil e Estados Unidos.


E a equipe de Bernardinho começou jogando muito bem, parecendo muito concentrada e vencendo o primeiro set. Mas parou por aí. Os americanos tiveram uma atuação impecável nos três sets seguintes e conquistaram a medalha de ouro, 20 anos depois do bicampeonato de 84-88, de forma merecida.

SEMIFINAL DO VÔLEI MASCULINO


Em tempo: na sexta-feira, dia 22, enquanto eu me concentrei nas semifinais do basquete, a Ana Paula preferiu abrir mão do primeiro jogo (Espanha x Lituânia) para acompanhar a semifinal do vôlei masculino, entre Brasil e Itália. O Brasil começou jogando muito mal, perdendo o primeiro set, mas se recuperou e jogos os três sets seguintes como campeões olímpicos e venceu por 3 sets a 1, se classificando para a final no domingo contra os Estados Unidos, nosso algoz na Liga Mundial.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mercado da Seda

Ainda no sábado, entre a feijuca e o jogo de vôlei feminino, fomos até um dos Mercados da Seda existentes em Beijing (uma espécie de Shopping 25) para praticarmos a arte da negociação com os chineses. Já havíamos recebido várias dicas do pessoal, mas tínhamos que passar pela experiência.

A tática era mais ou meos a seguinte: 1) oferecer 10% do preço inicial e 2) não ficar constrangido pela reação do chinês, que pareceria se sentir ofendido.

Precisávamos comprar uma mala pra colocar as compras e lá fomos nós... chegamos no stand como quem não quer nada e lá veio o chinês todo amigo dizendo que a mala era de excelente qualidade (sei...), que o preço estava muito bom, etc... OK, vamos brincar: "How Much?". "Only 1300 RMB" (1 real = 4 RMB). Fiz cara de ofendido e ameacei ir embora. Ele me puxou de volta, perguntando quanto eu oferecia. Joguei 130 RMB. Aí foi a vez dele fazer cara de ofendido, dizendo que eu estava louco. Então tá, vou embora... Ele me puxou pelo braço e até emendou um portunhol meio razoável.

Enfim, depois de muito jogo de cena, impossível de transcrever dando a noção da realidade, fechamos por 170 RMB. Experiência impagável!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

FINAL DO BASQUETE FEMININO


Devido a final do vôlei feminino chegamos atrasados à final do basquete feminino, entre Estados Unidos e Austrália, que confirmaram o favoritismo e chegaram as finais que estavam adiadas desde o mundial do Brasil em 2006 (naquele campeonato a Russia havia eliminado as americanas de forma surpreendente nas semifinais).


Os Estados Unidos venceram com propriedade, não deixando a excelente equipe australiana ameaçar em nenhum momento. Despedida com chave de ouro para Lisa Leslie, uma das maiores jogadoras da história.

FOTO COM UMA CAMPEÃ OLÍMPICA

Achamos a Sandra Pires durante a final do vôlei feminino. Medalha de ouro no vôlei de praia feminino ao lado da Jaqueline em Atlanta 1996. Não podia faltar uma foto:

VÔLEI FEMININO É OURO!



Não tenho problema nenhum em admitir: as meninas do vôlei calaram a minha boca! Eu nem tinha comprado ingresso pra final achando que rolaria mais uma daqueles amareladas na semifinal... mas quando elas ganharam da China com tamanha propriedade e se classificaram para a final contra os Estados Unidos (ou seja, nem Russia, nem Cuba), corri pra adquirir os ingressos, pois percebi que dessa vez a história seria outra...



E elas não decepcionaram. Mesmo com um susto no segundo set, jogaram muito e não deixaram dúvida de que são o melhor time do mundo. Vitória por 3 sets a 1, atuações monstras da Paula Pequeno e da Scheila, muita festa e finalmente ouvimos o hino nacional!


Foi a última vez que vimos nossa bandeira brasileira. Não aquela que é hasteada nas premiações, mas a nossa mesmo, minha e da Ana Paula, que compramos no Brasil e nos acompanhou por todos esses dias de competições... na festa da conquista do ouro a Ana Paula jogou a bandeira para a Sassá, e não vimos mais... pelo menos ficou em boas mãos.

FEIJUCA NO ALAMEDA!


Em São Paulo sábado é dia de feijoada. Em Beijing também! Graças ao Paraíba (e também ao Fabrício que ficou íntimo do cara)conseguimos uma mesa pra 15 pessoas no concorridísimo almoço de sábado no Alameda - só tivemos que marcar cedo, porque a mesma mesa seria usada na sequência pelo pessoal da Globo - para saborearmos a feijuca brasileira, com direito a couve, farofa, caldinho de feijão... só faltou a mandioca frita.

Galera Tonachina em peso mais uma vez... esquenta para a final do vôlei feminino.

SEMIFINAIS DO BASQUETE MASCULINO


Enquanto a galera se dividia entre os dois enventos da sexta à noite que envolviam brasileiros - a semifinal do vôlei masculino contra a Itália e o Atletismo, onde Maurren Maggi era uma das favoritas no salto em distânica - mantive minha progrmação e fui ao Wukesong Indoor Stadium para acompanhar as semifinais do basquete masculino, ainda mais considerando que seria a minha última oportunidade de ver esses times jogarem, já que os preços mega-inflacionados que os ingressos para s final vinham alcançando (passavam de 1000 dólares) me fizeram desencanar de alguma loucura.


No primeiro jogo, muito equilíbrio, como era esperado. Os timaços da Espanha e da Lituânia fizeram um jogo espetacular, com a Lituânia mantendo sempre uma pequena vantagem até o início do último quarto, quando a Espanha melhorou a defesa e conseguir se impor, vencendo por 91x86. Os campeões mundial estavam na final olímpica.


No segundo jogo, a revanche da semifinal de 2004, entre Estados Unidos e Argentina. Os americanos começaram o jogo de forma arrasadora, abrindo 20 pontos de vantagem no primeiro quarto. Para piorar, os hermanos sofreram a perda de seu principal jogador, Manu Ginobili, no início do segundo quarto. Quando todos esperavam que o jogo estava definido, começou a reação argentina, com uma atuação espetacular do Luis Scola. A diferença caiu e os americanos tiveram que jogar muito para sair com a vitória, por 20 pontos (101x81), que não representaram o que foi o jogo... uma vitória conquistada na marra.

SUMMER PALACE


Aproveitamos a tarde livre e o tempo bom da sexta-feira para irmos ao último ponto turístico de nossa passagem por Beijing: o Palácio de Verão (na verdade seria o penúltimo, mas desencanamos o Temple of Heaven, o qual segundo relatos era muito parecido com a cidade proibida).


Ao contrário do que sugere o nome, não se trata apenas de um palácio, mas sim de um mega-complexo, com vários templos, o palácio propriamente dito, e um grande lago (Kunming Lake), numa área de 290 hectares. Foi construído em 1750, destruído em 1860 pelas forças franco-inglesas e reconstruído e, 1886. Foi novamente seriamente danificado em 1900 e novamente reconstruido em 1902.

O principal ponto do complexo é o Templo da Essência do Buda (Tower of the Fragrance of the Buddha).



Ainda pegamos um mega-pedalinho para 6 pessoas e demos uma volta no lago, contornando a ponte das 17 arcadas.



FINAIS DO VÔLEI DE PRAIA


Sexta-feira, dia 22. Muito sol e céu azul. Perfeito para acompanharmos as finais do vôlei de praia masculino, com uma medalha já garantida e outra a ser disputada.


No primeiro jogo, disputaram o bronze os até então campeões olímpicos Ricardo e Emanuel contra a dupla da Georgia, que se chamavam... Geor e Gia! Tratavam-se na verdade de 2 brasileiros naturalizados georgianos que usaram o nome do país como pseudônimo...

Mesmo com o Ricardo machucado, a dupla campeã em Atenas foi melhor e venceu com certa tranquilidade por 2 sets a 0. Bronze pra nós!


Já na final, a outra dupla brasileira, Márcio e Fábio Luis, fizeram um jogo bem equilibrado contra os americanos Rogers/Dalhausser. No primeiro set chegaram a abrir 9x3, mas os americanos reagiram e fecharam em 22x20. No segundo set, empurrados pela torcida brasileira, que conseguiu se agrupar no mesmo lugar (esse assunto merece um post a parte), Márcio e Fábio Luis reagiram e levaram o jogo para o terceiro e decisivo set. Mas, o terceiro set foi um vareio para os americanos. O Fábio Luis parou diversas vezes na muralha Dalhausser e insistiu em enfrentá-lo... custava tentar uma largada de vez em quando?

Mas valeu! Prata e bronze para o Brasil.



Com o Paraíba no Alameda


Mais cedo, na quinta-feira, fomos matar a saudade da comida brasileira. Fomos ao restaurante Alameda, que tem como chef o grande Paraíba (ou "Palaíba" para os chineses). Além de muito pão-de-queijo na entrada, comemos um belo prato de filé mignon e um pudim de leite de sobremesa.


De quebra, ainda contamos com o próprio Paraíba em pessoa sentando para um bate-papo, contando histórias impagáveis como o dia em que foi chamado para cozinhar para o Lula ou o dia em que recebeu Kobe Bryant no restaurante.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

FINAL DO FUTEBOL FEMININO

Nos últimos dias a questão de tabela complicou nossa vida. Além das mudanças no vôlei (vejam post anterior), resolvemos alterar nossa agenda para a quinta-feira, dia 21. A programação inicial era irmos ao atletismo acompanhar o salto triplo (Jadel Gregório), além das finais dos 200m feminino, 400m masculino e 110m com barreira (prova que perdeu o atrativo com a eliminação por contusão do chinês Liu Xiang, o único que poderia fazer frente ao cubano, que saiu vitorioso). Porém, as meninas do futebol atropelaram a Alemanha na semifinal (4x1) e chegaram à final contras as americanas com todo o favoritismo. Era a chance de vermos uma medalha de ouro para o Brasil. Por isso, vendemos os ingressos do atletismo e compramos os ingressos do futebol.

Não perdemos nada no Atletismo. Jadel não pulou bem e terminou em sexto-lugar.


Mas as meninas não conseguiram passar pelas americanas e ficaram mais uma vez com a medalha de prata. Apesar do domínio da posse de bola durante quase todos os 90 minutos, não havia conclusões ao gol (ninguém chutava!), além de seguidos erros de passe na entrada da área adversária. Fomos para a prorrogação, quando as americanas conseguiram fazer um gol, advinhem como... CHUTANDO! Uma pena...

A galera Tonachina mais uma vez marcou presença em peso no jogo:

PANDAS

Voltando à terça-feira: entre o jogo de Vôlei de Praia Feminino e o jogo do Vôlei Feminino entre Brasil e Japão, conseguimos dar uma passadinha no zoológico de Beijing para conferir os pandas. As fotos falam pelas palavras:




TABELA DO VÔLEI

Chegamos a Beijing com ingressos para as quartas-de-final e semifinais do vôlei, tanto masculino quanto feminino. Para cada uma das fases, estava definido que uma rodada seria a partir das 10 da manhã, enquanto a outra seria à noite. Como nas noites estávamos sempre envolvidos com basquete ou futebol, nossos ingressos do vôlei eram sempre para as rodadas da manhã. Infelizmente, com exceção das quartas-de-final do vôlei feminino (Brasil x Japão), a quarta-de-final do masculino (Brasil x China) e as duas semifinais (Brasil x China no feminino e Brasil x Itália no masculino) foram marcadas para a noite e não pudemos acompanhar. A Ana Paula ainda resolveu assistir à semifinal do masculino antes de ir ao basquete, mas eu não perderia Espanha x Lituânia por nada (nem pela Maurren, cuja prova também seria simultânea).

CAI UM RECORDE “INQUEBRÁVEL”

A final dos 200m rasos nos Jogos de Atlanta em 1996 foi uma das provas mais inesquecíveis da história, quando Michael Johnson venceu quebrando o recorde mundial (19”32) com uma velocidade média MAIOR do que a velocidade média do recorde dos 100m rasos. Ninguém imaginava que este recorde pudesse ser batido. Pois é... depois de quebrar o recorde mundial dos 100m rasos, Usain Bolt não só venceu seu especialidade, os 200m rasos, como superou o recorde do Michael Johnson. Quando a Pri me ligou, direto do Estádio Nacional, para me contar o que havia acontecido, demorei para acreditar. Sinceramente espero que não haja nada errado com o Bolt, se é que vocês me entendem.

QUARTAS-DE-FINAL DO BASQUETE

Após o agito e os vários deslocamentos da terça-feira, voltamos a nos concentrar apenas no basquete masculino. Acompanhamos os 4 jogos de quartas-de-final:


Espanha x Croácia: a Croácia, equipe mais instável do torneio, voltou a apresentar um basquete fraco, semelhante ao apresentado contra a Argentina. O ataque não funcionou e a Espanha dominou o jogo com relativa tranqüilidade, se classificando para as semifinais (72x59).


Lituânia x China: os anfitriões aproveitaram o fato de jogar em casa para conseguirem a classificação para as quartas-de-final. Mais do que isso seria um milagre, mesmo contando com Yao Ming (bem fora de forma) e Yi Jianlian, número 6 do draft de 2007 da NBA. Se não estivesse em casa, talvez nem passaria da fase preliminar. E o time da Lituânia é realmente muito bom. Placar final: 94x68. Será uma bela semifinal contra a Espanha.


Estados Unidos x Austrália: durante a preparação para os jogos, a Austrália foi o adversário que mais deu trabalho para os americanos. E o primeiro tempo desse jogo de quartas-de-final não foi diferente. Durante o intervalo, percebi que estava sentado há poucas posições do Jerry Collangelo, que pode ser chamado de “dono” do USA Basketball. Junto com o Coach K, foi o idealizador dessa equipe. Consegui ouvir uma conversa rápida que ele teve com outra pessoa, que o indagou sobre a dificuldade com que o jogo vinha se desenrolando. Ele respondeu que aquilo era esperado, mas no retorno para o segundo-tempo a diferença aumentaria. Dito e feito. Nos 3 primeiros minutos do terceiro-quarto, com a liderança do Kobe Bryant, a diferença aumentou de 10 para 25 pontos. Game Over. Placar final: 116x85.


Argentina x Grécia: o melhor jogo do torneio de basquete masculino até então. Jogo equilibrado o tempo todo, sendo que a diferença não ultrapassou os 3 pontos para nenhum dos lados, como uma única exceção na primeira metade do último quarto, quando a Argentina conseguiu uma diferença de 7 pontos, mas que foi pulverizada pela Grécia em menos de 1 minuto com dois arremessos certeiros de 3 pontos. O final do jogo foi eletrizante: Argentina vencendo por 2 pontos, com a posse de bola a 30 segundos do final. Bola nas mãos de Manu Ginobili (que ficou literalmente esquecido no banco pelo técnico a maior parte do período, o que poderia ter custado a vitória), que consome 24 segundos do tempo, porém sua bola de 3 pontos toca o aro e cai nas mãos de Spanoulis, que atravessa a quadra e tenta o arremesso da vitória nos últimos segundos, que também toca o aro e não entra. Vitória argentina (80x78).