Os dirigentes da FIFA estão no Brasil para avaliar os projetos das sedes da Copa do Mundo de 2014. Ontem foi anunciado pelo Presidente da FIFA, Joseph Blatter, que o mundial terá 12 sedes, quando o normal seria que fosem apenas 10. Se considerarmos as dimensões do Brasil, até faria um pouco de sentido, mas sabemos que os critérios usados para a definição desse número (na minha opinião) excessivo de sedes não é técnico, mas sim político. Com isso, está oficializada a farra que será a corrida para as construções (ou reformas) de estádios.
No último sábado a ESPN Brasil exibiu a entrevista com o Presidente Lula no programa "Bola da Vez". Questionado sobre a Copa de 2014, Lula garantiu que não será utilizado dinheiro público FEDERAL na construção ou reforma de estádios, somente nas questões de infra-estrutura. Paulo Vinícius Coelho, o PVC, replicou prontamente que o Estádio Mané Garrincha, de Brasília, seria reconstruído através de uma parceria público-privada (PPP) e que, até o momento, só há a garantia da origem do dinheiro PÚBLICO. Lula afirmou que não pode controlar o que prefeitos e governadores fazem com as respectivas verbas, só pode responder pelas verbas federais.
Pois é, como se desse para acreditar numa palavra do que ele diz e como se boa parte do dinheiro que os estados e municípios vão utilizar não tivesse origem nos repasses federais. É mais do que evidente que, quando as obras estiverem "atrasadas", aí sim haverá justificativa para o socorro federal, pois "as circunstâncias" exigiram a ajuda. Foi assim no Pan Rio-2007, quando o governo liberou centenas de milhões de reais para a conclusão das obras. É brincar com a nossa inteliigência. O que nos faria acreditar que o mesmo não acontecerá lá para 2012 ou 2013? É verdade que Lula e, se tudo correr bem, o PT não estarão mais lá (três batidas na madeira) e se o Presidente for mesmo José Serra, surge alguma esperança. Mas mesmo assim será difícil não abrir os cofres...
E se, mesmo com tudo isso, o dinheiro público fosse utilizado da forma correta, ou seja, sem superfaturamento (alô Pan 2007!), caixa-dois, propinas, enriquecimento ilícito de políticos, empresários, entre outros, daria até para aceitar o investimento. Mas sabemos que, quando o assunto é Brasil, não podemos esperar nada diferente da farra anunciada.
Por essas e outras espero que o Rio não ganhe o direito de sediar os Jogos Olímpícos de 2016... mas isso já é assunto para outro post, que pretendo publicar em breve.
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No último sábado a ESPN Brasil exibiu a entrevista com o Presidente Lula no programa "Bola da Vez". Questionado sobre a Copa de 2014, Lula garantiu que não será utilizado dinheiro público FEDERAL na construção ou reforma de estádios, somente nas questões de infra-estrutura. Paulo Vinícius Coelho, o PVC, replicou prontamente que o Estádio Mané Garrincha, de Brasília, seria reconstruído através de uma parceria público-privada (PPP) e que, até o momento, só há a garantia da origem do dinheiro PÚBLICO. Lula afirmou que não pode controlar o que prefeitos e governadores fazem com as respectivas verbas, só pode responder pelas verbas federais.
Pois é, como se desse para acreditar numa palavra do que ele diz e como se boa parte do dinheiro que os estados e municípios vão utilizar não tivesse origem nos repasses federais. É mais do que evidente que, quando as obras estiverem "atrasadas", aí sim haverá justificativa para o socorro federal, pois "as circunstâncias" exigiram a ajuda. Foi assim no Pan Rio-2007, quando o governo liberou centenas de milhões de reais para a conclusão das obras. É brincar com a nossa inteliigência. O que nos faria acreditar que o mesmo não acontecerá lá para 2012 ou 2013? É verdade que Lula e, se tudo correr bem, o PT não estarão mais lá (três batidas na madeira) e se o Presidente for mesmo José Serra, surge alguma esperança. Mas mesmo assim será difícil não abrir os cofres...
E se, mesmo com tudo isso, o dinheiro público fosse utilizado da forma correta, ou seja, sem superfaturamento (alô Pan 2007!), caixa-dois, propinas, enriquecimento ilícito de políticos, empresários, entre outros, daria até para aceitar o investimento. Mas sabemos que, quando o assunto é Brasil, não podemos esperar nada diferente da farra anunciada.
Por essas e outras espero que o Rio não ganhe o direito de sediar os Jogos Olímpícos de 2016... mas isso já é assunto para outro post, que pretendo publicar em breve.
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