terça-feira, 16 de setembro de 2008

"O" MELHOR MOMENTO

Depois do último post, o assunto “qual o melhor momento que eu presenciei em Pequim” continuou surgindo nas conversas com amigos e eu continuei pensando no assunto, ainda incapaz de eleger um deles. Porém, durante esse último final de semana consegui assistir a boa parte das gravações que meu irmão Régis fez pra mim e que eu ainda não havia assistido. E sabem de uma coisa? Acho que consegui definir o melhor momento.

Os seis momentos que eu mencionei no post anterior foram escolhidos basicamente no critério de satisfação no momento em que aconteciam (e nos dias seguintes). Para definir “O” momento, pensei no seguinte: qual é aquele que realmente vai ficar marcado? Qual será aquele que virá prontamente na lembrança quando eu me lembrar de Pequim daqui um, dois, quatro ou oito anos? Qual foi o mais espetacular? Qual aquele que arranca do pessoal o comentário “PQP, você estava lá!?!?” ?

Se eu tivesse assistido à final do Basquete Masculino, a escolha provavelmente seria imediata. Como não rolou, dos seis momentos citados, concluí que dois deles saltam a frente dos demais, considerando as perguntas do parágrafo anterior: a final do vôlei feminino e a final dos 100m rasos. A final do vôlei feminino devido aos fatores conquista, emoção e nacionalismo. A final dos 100m pelo desempenho espetacular e histórico.

E escolher entre esses dois acabou não sendo tão sendo difícil. Basta pensar o seguinte: de um lado, fôlei, de outro, a prova mais “nobre” da mais nobre, tradicional e histórica modalidade olímpica (já li em algum lugar que os jogos surgiram na Grécia antiga por causa de uma corrida) e com uma das maiores performances esportivas que o mundo já viu. Como já escrevi antes, espero sinceramente não precisar escrever um post no futuro lamentando que a prova não tenha sido “limpa”.


Então é isso. E não podemos limitar aqueles 9 segundos e 69 centésimos como o tempo total da prova. A prova já começou espetacular no clipe de apresentação no telão do Ninho de Pássaro, com imagens de cada um dos competidores, seguido da apresentação de cada um deles (o Bolt era disparado o mais descontraído de todos). De repente, o telão solicita: “Be quiet, please” – e um silêncio ensurdecedor toma conta do estádio. É dada a largada e o resto todo mundo já sabe. E "PQP! Eu estava lá!".

Não presenciei a final dos 200m – outra performance mais do que espetacular, que só confirma que o tal de Usain Bolt fez coisas especiais em Pequim. Provavelmente o nome Michael Phelps será o primeiro a ser lembrado pela maioria quando se falar desses jogos, mas não no meu caso.

Segue o vídeo totalmente prejudicado pelo excesso de empolgação desse protótipo de cinegrafista:

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