Lá no início dos anos 90, em 1991, para ser mais exato, o U2 corria a Europa e a América do Norte com a turnê Zoo TV, para divulgar o fantástico álbum "Achtung Baby" (ao lado do "The Joshua Tree", os melhores da carreira da banda, na minha opinião). A turnê não passou pelo Brasil, que na época ainda não estava da rota das grandes turnês, o que só mudou a partir de 1993, com a vinda de Madonna e Michael Jackson, e 1994, com a vinda dos Rolling Stones. Na época, ainda estudante de segundo grau, eu colocava como sonho de consumo assitir o U2 pelo menos uma vez na vida, nem que tivesse que ir para fora do Brasil. Felizmente, os irlandeses aterrisaram em São Paulo em 1998, na turnê Pop Mart e, depois, em 2006, com a turnê Vertigo. Assisti a 2 shows de cada turnê, todos no Estádio do Morumbi.
E agora, nessas últimas férias, tive a oportunidade de assisti-los pela primeira vez fora do Brasil (sonho de consumo realizado), no último dia 24 de setembro, no Giants Stadium em Meadowlands, East Rutherford, New Jersey (para facilitar, ali do lado de Nova York). Como ainda não há previsão de que a turnê 360º passe pelo Brasil, me considero um privilegiado. Privilegiado porque tive a oportunidade de presenciar uma das maiores produções já concebidas na história da música, com uma das minhas bandas favoritas e que atualmente pode ser considerada a maior do mundo. A turnê promove o ótimo "No Line On The Horizon", álbum lançado no início de 2009.
Aqueles fãs mais radicais da banda podem reclamar (e muitos estão reclamando) do excesso de músicas recentes no set list. Eu também costumava pensar assim, mas de uns tempos para cá mudei um pouco meu ponto de vista. Os caras já estão na estrada há quase 30 anos, por que não podem tocar o que bem entendem? Não gostou do set list, que deixa de ser surpresa após o primeiro show e varia muito pouco ao longo da turnê? Não vá! E mais: os álbuns lançados na última década, "All That You Can Leave Behind", "How To Dismantle An Atomic Bomb" e o próprio "No Line On The Horizon", são REALMENTE bons e trazem algumas músicas que causam um efeito impressionante quando tocadas ao vivo. Basta ver os vídeos que coloco a seguir, de "Beautiful Day", "Elevation" e "Vertigo". São músicas que passaram a ser obrigatórias em qualquer apresentação deles.
Não tocaram as minhas duas músicas favoritas: "Pride" e "Bad", mas saí mais do que satisfeito do show. Ouvir
"Unforgetable Fire", "Ultra Violet" e, principalmente
"Walk On" pela primeira vez valeu o ingresso. Além disso, como eu havia imaginado nos meus comentários sobre o álbum No Line On The Horizon, as novas "Magnificent" e "Get On Your Boots" ficaram muito poderosas ao vivo. Só gostaria de ter ouvido a versão original de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight", mas a versão remix me surpreendeu e combinou com o show.
E não dá pra não falar do palco. Já vi palcos espetaculares do próprio U2 nas turnês anteriores e dos Rolling Stones e, quando imaginava que não havia mais como inovar, eles aparecem com esse palco redondo, sem fundo, que possibilita a presença de público na área do estádio que normalmente fica desocupada, que é exatamente onde estávamos (não é a toa que foi o maior público da história do Giants Stadium), com uma bateria que em alguns momentos gira 180 graus - vejam o vídeo de "Beautiful Day" - e que faz com que eles circulem à vontade, até o círculo externo. E, como se não bastasse, um mega telão de 360 graus, que traz uma dinâmica sensacional ao show, não só com imagens, mas também com efeitos especiais (vejam em "Vertigo").
Sobre o público, tinha ouvido do meu amigo César, que esteve no show de Chicago, que o público do Brasil é imbatível em termos de empolgação (e deve ser mesmo), mas achei o público do Giants Stadium muito bom.
E, para finalizar, as clássicas "Sunday Bloody Sunday", "One", "With or Without You" e a melhor música do U2 para ser tocada em um show, cujo vídeo deixo abaixo. Deixei o estádio mais do que satisfeito. No balanço final, achei o set list da turnê passada (Vertigo) um pouco melhor, mas não tenho muito o que reclamar desse. Um show histórico para mim. E, quem sabe, não consiga vê-lo novamente em 2010, no Brasil ou em algum outro lugar?
E agora, nessas últimas férias, tive a oportunidade de assisti-los pela primeira vez fora do Brasil (sonho de consumo realizado), no último dia 24 de setembro, no Giants Stadium em Meadowlands, East Rutherford, New Jersey (para facilitar, ali do lado de Nova York). Como ainda não há previsão de que a turnê 360º passe pelo Brasil, me considero um privilegiado. Privilegiado porque tive a oportunidade de presenciar uma das maiores produções já concebidas na história da música, com uma das minhas bandas favoritas e que atualmente pode ser considerada a maior do mundo. A turnê promove o ótimo "No Line On The Horizon", álbum lançado no início de 2009.
Aqueles fãs mais radicais da banda podem reclamar (e muitos estão reclamando) do excesso de músicas recentes no set list. Eu também costumava pensar assim, mas de uns tempos para cá mudei um pouco meu ponto de vista. Os caras já estão na estrada há quase 30 anos, por que não podem tocar o que bem entendem? Não gostou do set list, que deixa de ser surpresa após o primeiro show e varia muito pouco ao longo da turnê? Não vá! E mais: os álbuns lançados na última década, "All That You Can Leave Behind", "How To Dismantle An Atomic Bomb" e o próprio "No Line On The Horizon", são REALMENTE bons e trazem algumas músicas que causam um efeito impressionante quando tocadas ao vivo. Basta ver os vídeos que coloco a seguir, de "Beautiful Day", "Elevation" e "Vertigo". São músicas que passaram a ser obrigatórias em qualquer apresentação deles.
Não tocaram as minhas duas músicas favoritas: "Pride" e "Bad", mas saí mais do que satisfeito do show. Ouvir
"Unforgetable Fire", "Ultra Violet" e, principalmente
"Walk On" pela primeira vez valeu o ingresso. Além disso, como eu havia imaginado nos meus comentários sobre o álbum No Line On The Horizon, as novas "Magnificent" e "Get On Your Boots" ficaram muito poderosas ao vivo. Só gostaria de ter ouvido a versão original de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight", mas a versão remix me surpreendeu e combinou com o show.
E não dá pra não falar do palco. Já vi palcos espetaculares do próprio U2 nas turnês anteriores e dos Rolling Stones e, quando imaginava que não havia mais como inovar, eles aparecem com esse palco redondo, sem fundo, que possibilita a presença de público na área do estádio que normalmente fica desocupada, que é exatamente onde estávamos (não é a toa que foi o maior público da história do Giants Stadium), com uma bateria que em alguns momentos gira 180 graus - vejam o vídeo de "Beautiful Day" - e que faz com que eles circulem à vontade, até o círculo externo. E, como se não bastasse, um mega telão de 360 graus, que traz uma dinâmica sensacional ao show, não só com imagens, mas também com efeitos especiais (vejam em "Vertigo").
Sobre o público, tinha ouvido do meu amigo César, que esteve no show de Chicago, que o público do Brasil é imbatível em termos de empolgação (e deve ser mesmo), mas achei o público do Giants Stadium muito bom.
E, para finalizar, as clássicas "Sunday Bloody Sunday", "One", "With or Without You" e a melhor música do U2 para ser tocada em um show, cujo vídeo deixo abaixo. Deixei o estádio mais do que satisfeito. No balanço final, achei o set list da turnê passada (Vertigo) um pouco melhor, mas não tenho muito o que reclamar desse. Um show histórico para mim. E, quem sabe, não consiga vê-lo novamente em 2010, no Brasil ou em algum outro lugar?
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