Tirei a semana para escrever sobre música. Já escrevi sobre o show o Iron Maiden no último domingo e sobre o novo álbum do U2. Na minha opinião (e de muita gente também), o U2 é, atualmente, a maior banda do mundo, em termos de alcance de mídia, turnês, vendas, etc. Não é a minha favorita (o RUSH jamais perderá esse posto), mas está no meu “G8”, que são as 8 bandas que eu coloco acima de todas as demais, a saber: Rush, Genesis, Rolling Stones, U2, Queen, Pink Floyd, Ramones e Beatles. Com exceção das duas primeiras da lista, a ordem das demais acaba variando de tempos em tempos – a ordem que eu escrevi é a dos tempos atuais.
Lembro que em 1994, quando assisti aos Rolling Stones pela primeira vez, eles estavam completando 30 anos de carreira – agora, já estão com 45. DE CARREIRA! Das 8 bandas que eu citei, o U2, que é a mais “nova” de todas, estará completando no ano que vem TRINTA ANOS do lançamento do primeiro álbum, “Boy”. Há quase um mês estava escutando um Podcast do colunista da ESPN Bill Simmons, no qual ele conversava com um amigo exatamente sobre essa questão de que a maior banda dos dias atuais já poder ser considerada uma banda “velha” e deu o mesmo exemplo dos Rolling Stones no início dos anos 90. Comecei a pensar nisso e percebi que há uma falta de novas “grandes bandas”. Quem será a maior banda do mundo daqui a 10 ou 15 anos? Confesso que não vejo ninguém com perfil. De todas as bandas que surgiram nos últimos 20 anos (estou indo longe para procurar uma “nova” banda, eu sei), algumas potenciais ficaram pelo caminho, como Guns’N’Roses e Nirvana, e outras, como Pearl Jam, Oasis e Radiohead, ainda procuram chegar no espaço que está ainda está ocupado. Citei apenas 5 bandas, 2 das quais não existem mais (isso mesmo, pra mim o G’N’R não existe mais apesar do lançamento recente de ”Chinese Democracy”). É muito pouco.
Até para o meu gosto pessoal, a renovação é cada vez menor. Considerando de 1990 para cá, somente 4 bandas que surgiram a partir desse ano estão na minha lista de bandas das quais eu sou realmente fã: Pearl Jam, Oasis, Live e Green Day. Além dessas, sou capaz de citar apenas o Radiohead e o Coldplay, das quais eu não sou fã, como bandas que estão atingindo um patamar acima em termos de grandeza. E nada mais. Se eu estiver me esquecendo de alguma e alguém quiser me lembrar, fique à vontade, mas lembrem-se de considerar o critério de grandeza, não estou falando de qualidade e gosto – nesse linha de raciocínio, considero que o Live, por exemplo, estaria num patamar abaixo, apesar de ser excelente.
Aí começo a pensar nas décadas anteriores, especialmente os anos 70 e 80, que nos presentearam com dezenas de gandes bandas: Led Zeppelin, Rush, Black Sabbath, Deep Purple, Aerosmith, Pink Floyd, Genesis, Bruce Spingsteen, Iron Maiden, AC/DC, Metallica, Def Leppard, Van Hallen, Midnight Oil, R.E.M., Eric Clapton, Ramones, Queen, U2, The Who e, porque não?, Bon Jovi, Madonna e Michael Jackson, só para citar uma parte. Muitas delas ainda estão na ativa, mas por quanto tempo? E depois, teremos somente as poucas citadas anteriormente para assumir o espaço deixado?
Alguns motivos que podem explicar esse fenômeno: menor durabilidade das bandas, efeito internet – hoje se “vende” mais músicas de que álbuns e a mudança no próprio gosto das pessoas (basta ver a invasão de Hip Hop e R&B que acontece na mídia, especialmente nos Estados Unidos). Pode também ocorrer um outro fator, mais difícil de ser percebido por quem está ”vivendo o momento”: lembram-se quando nossos pais, tios, ou qualquer pessoa mais velha dizia que as coisas novas ouvíamos não podiam ser comparadas aos Beatles, por exemplo? De repente estamos fazendo parte da nova geração das “pessoas mais velhas”, que têm dificuldade em aceitar o novo. Particularmente, acho isso possível para explicar a falta de novas bandas que caem no meu gosto com o passar do tempo, mas acredito que não se aplica para justificar a falta de bandas que marcarão época, como aquele monte que eu citei dos anos 70 e 80.
Enquanto no esporte isso não acontece, na música já começo a pensar que em alguns anos dependeremos dos nossos CD’s e iPods para curtir nossos artistas favoritos.
Lembro que em 1994, quando assisti aos Rolling Stones pela primeira vez, eles estavam completando 30 anos de carreira – agora, já estão com 45. DE CARREIRA! Das 8 bandas que eu citei, o U2, que é a mais “nova” de todas, estará completando no ano que vem TRINTA ANOS do lançamento do primeiro álbum, “Boy”. Há quase um mês estava escutando um Podcast do colunista da ESPN Bill Simmons, no qual ele conversava com um amigo exatamente sobre essa questão de que a maior banda dos dias atuais já poder ser considerada uma banda “velha” e deu o mesmo exemplo dos Rolling Stones no início dos anos 90. Comecei a pensar nisso e percebi que há uma falta de novas “grandes bandas”. Quem será a maior banda do mundo daqui a 10 ou 15 anos? Confesso que não vejo ninguém com perfil. De todas as bandas que surgiram nos últimos 20 anos (estou indo longe para procurar uma “nova” banda, eu sei), algumas potenciais ficaram pelo caminho, como Guns’N’Roses e Nirvana, e outras, como Pearl Jam, Oasis e Radiohead, ainda procuram chegar no espaço que está ainda está ocupado. Citei apenas 5 bandas, 2 das quais não existem mais (isso mesmo, pra mim o G’N’R não existe mais apesar do lançamento recente de ”Chinese Democracy”). É muito pouco.
Até para o meu gosto pessoal, a renovação é cada vez menor. Considerando de 1990 para cá, somente 4 bandas que surgiram a partir desse ano estão na minha lista de bandas das quais eu sou realmente fã: Pearl Jam, Oasis, Live e Green Day. Além dessas, sou capaz de citar apenas o Radiohead e o Coldplay, das quais eu não sou fã, como bandas que estão atingindo um patamar acima em termos de grandeza. E nada mais. Se eu estiver me esquecendo de alguma e alguém quiser me lembrar, fique à vontade, mas lembrem-se de considerar o critério de grandeza, não estou falando de qualidade e gosto – nesse linha de raciocínio, considero que o Live, por exemplo, estaria num patamar abaixo, apesar de ser excelente.
Aí começo a pensar nas décadas anteriores, especialmente os anos 70 e 80, que nos presentearam com dezenas de gandes bandas: Led Zeppelin, Rush, Black Sabbath, Deep Purple, Aerosmith, Pink Floyd, Genesis, Bruce Spingsteen, Iron Maiden, AC/DC, Metallica, Def Leppard, Van Hallen, Midnight Oil, R.E.M., Eric Clapton, Ramones, Queen, U2, The Who e, porque não?, Bon Jovi, Madonna e Michael Jackson, só para citar uma parte. Muitas delas ainda estão na ativa, mas por quanto tempo? E depois, teremos somente as poucas citadas anteriormente para assumir o espaço deixado?
Alguns motivos que podem explicar esse fenômeno: menor durabilidade das bandas, efeito internet – hoje se “vende” mais músicas de que álbuns e a mudança no próprio gosto das pessoas (basta ver a invasão de Hip Hop e R&B que acontece na mídia, especialmente nos Estados Unidos). Pode também ocorrer um outro fator, mais difícil de ser percebido por quem está ”vivendo o momento”: lembram-se quando nossos pais, tios, ou qualquer pessoa mais velha dizia que as coisas novas ouvíamos não podiam ser comparadas aos Beatles, por exemplo? De repente estamos fazendo parte da nova geração das “pessoas mais velhas”, que têm dificuldade em aceitar o novo. Particularmente, acho isso possível para explicar a falta de novas bandas que caem no meu gosto com o passar do tempo, mas acredito que não se aplica para justificar a falta de bandas que marcarão época, como aquele monte que eu citei dos anos 70 e 80.
Enquanto no esporte isso não acontece, na música já começo a pensar que em alguns anos dependeremos dos nossos CD’s e iPods para curtir nossos artistas favoritos.
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