Há duas semanas venho intercalando minha trilha sonora diária com 2 álbuns: “Best Of The Beast” do Iron Maiden (afinal, estava no ritmo do show que aconteceu no último domingo) e o novo “No Line On The Horizon”, do U2. É sobre este último que vou comentar neste post.
Não costumo tirar conclusões sobre qualquer disco após ouvi-lo apenas uma vez. Gosto de ouvir algumas vezes para me acostumar e concluir se gostei ou não. Após ouvir “No Line On The Horizon”, décimo - segundo álbum de estúdio do U2, uma meia dúzia de vezes, cheguei à conclusão de que o U2, mais uma vez, mandou muito bem. Não vou chegar ao extremo de concordar com o Bono, que numa entrevista recente disse que se esse não for o melhor disco da carreira da banda, essa carreira teria sido irrelevante. Não, esse álbum não é o melhor da carreira da banda, mas sua carreira não passa nem perto de ser irrelevante. Aliás, muito pelo contrário.
Eu não seria louco de exigir um álbum melhor do que o anterior, o assustadoramente bom “How to Dismantle an Atomic Bomb” (2004), mas o nível ficou bem próximo, apesar de sons menos “comerciais”, do também muito bom “All That You Can’t Leave Behind” (2000), disco que retomou a volta da banda ao padrão estabelecido em “Acthung Baby” (1991) - que ao lado de “The Joshua Tree” (1987) são os meus favoritos. Esse padrão havia ficado meio perdido com os “experimentais” (não achei palavra melhor) “Zooropa” (1993) e “Pop” (1997).
Além de manter o padrão de sonoridade do U2 que estamos acostumados (leia-se tudo menos “Zooropa” e “Pop”, apesar de algumas faixas lembrarem também esses álbuns), “No Line On The Horizon” também pode ser encarado com uma síntese do que a banda fez nos últimos 18 anos. A faixa-título, que abre o álbum, poderia muito bem estar em “Achtung Baby”. A dançante “Magnificient” se encaixaria em “Pop” perfeitamente. “Fez – Being Born” e “Cedars of Lebanon” se destacariam em “Zooropa”. A música que está sendo usada para divulgação, “Get On Your Boots”, vem na mesma linha de “Vertigo”, “City Of Blind Lights” e “Beautiful Day”. E a minha favorita é a excelente “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”. E as demais faixas fazem uma boa amarração, especialmente “Moment Of Surrender” e "Breathe”.
Estou curiosíssimo para ouvir “Get On Your Boots” e “Magnificient” ao vivo – ambas têm tudo para serem muito poderosas no palco. As datas da turnê já foram divulgadas, mas até agora nenhuma notícia sobre uma possível passagem pelo Brasil, pelo menos em 2009. Porém, dessa vez devo tirar proveito da expressão “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”: por uma felicíssima coincidência, estarei nas terras de Tio Sam ao mesmo tempo em que os irlandeses estarão passando por lá e já estou programando o encontro no Giants Stadium no dia 24 de setembro.
E, quem sabe, revê-los no Brasil, em 2010.
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Não costumo tirar conclusões sobre qualquer disco após ouvi-lo apenas uma vez. Gosto de ouvir algumas vezes para me acostumar e concluir se gostei ou não. Após ouvir “No Line On The Horizon”, décimo - segundo álbum de estúdio do U2, uma meia dúzia de vezes, cheguei à conclusão de que o U2, mais uma vez, mandou muito bem. Não vou chegar ao extremo de concordar com o Bono, que numa entrevista recente disse que se esse não for o melhor disco da carreira da banda, essa carreira teria sido irrelevante. Não, esse álbum não é o melhor da carreira da banda, mas sua carreira não passa nem perto de ser irrelevante. Aliás, muito pelo contrário.
Eu não seria louco de exigir um álbum melhor do que o anterior, o assustadoramente bom “How to Dismantle an Atomic Bomb” (2004), mas o nível ficou bem próximo, apesar de sons menos “comerciais”, do também muito bom “All That You Can’t Leave Behind” (2000), disco que retomou a volta da banda ao padrão estabelecido em “Acthung Baby” (1991) - que ao lado de “The Joshua Tree” (1987) são os meus favoritos. Esse padrão havia ficado meio perdido com os “experimentais” (não achei palavra melhor) “Zooropa” (1993) e “Pop” (1997).
Além de manter o padrão de sonoridade do U2 que estamos acostumados (leia-se tudo menos “Zooropa” e “Pop”, apesar de algumas faixas lembrarem também esses álbuns), “No Line On The Horizon” também pode ser encarado com uma síntese do que a banda fez nos últimos 18 anos. A faixa-título, que abre o álbum, poderia muito bem estar em “Achtung Baby”. A dançante “Magnificient” se encaixaria em “Pop” perfeitamente. “Fez – Being Born” e “Cedars of Lebanon” se destacariam em “Zooropa”. A música que está sendo usada para divulgação, “Get On Your Boots”, vem na mesma linha de “Vertigo”, “City Of Blind Lights” e “Beautiful Day”. E a minha favorita é a excelente “I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”. E as demais faixas fazem uma boa amarração, especialmente “Moment Of Surrender” e "Breathe”.
Estou curiosíssimo para ouvir “Get On Your Boots” e “Magnificient” ao vivo – ambas têm tudo para serem muito poderosas no palco. As datas da turnê já foram divulgadas, mas até agora nenhuma notícia sobre uma possível passagem pelo Brasil, pelo menos em 2009. Porém, dessa vez devo tirar proveito da expressão “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”: por uma felicíssima coincidência, estarei nas terras de Tio Sam ao mesmo tempo em que os irlandeses estarão passando por lá e já estou programando o encontro no Giants Stadium no dia 24 de setembro.
E, quem sabe, revê-los no Brasil, em 2010.
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