quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SOFRENDO COM O FANTASY FOOTBALL

Já estou indo para o meu 4º ano no Fantasy da NBA. Fiz o draft da já tradicional Michael Chang League na semana passada e fiquei muito feliz ao conseguir boa parte dos jogadores que eu pretendia, especialmente Kevin Durant na minha primeira escolha (#3 geral, atrás apenas dos óbvios Chris Paul e Lebron James) e de Anthony Randolph (meu sleeper desse ano). Jogar fantasy NBA é viciante e traz uma vantagem: cada confronto dura uma semana inteira e, com isso, cada jogador pode acumular estatísticas nos vários jogos que disputa ao longo da semana. O que isso quer dizer? Que uma noite apagada pode facilmente ser compensada na noite seguinte e, no final da semana, na média, não temos surpresas. Por isso a importância do draft e do acompanhamento da evolução dos free agents.

Em compensação, esse é o meu primeiro ano participando do Fantasy da NFL. Meu time, pelo menos no papel, pode ser considerado bom: tenho um dos melhores Wide Receivers da NFL (Reggie Wayne), um dos melhores rookies do ano passado e que era Top 4 geral em qualquer ranking pré-temporada (Matt Forte, RB), um quarterback de respeito (Donovan McNabb) e jogadores como Pierre Thomas (RB, Saints), Willis McGahee (Ravens, Top 5 entre os RB nas primeiras semanas da temporda) e Johnny Knox (WR, Bears). No papel, era time para brigar pelas primeiras posições da liga. Após 6 semanas, estou estagnado com uma campanha pífia (3-3). O que acontece?

Acontece que a cada semana temos um único jogo para decidir a nossa sorte. Se, naquele jogo, seu jogador não estava em um dia bom, na haverá a chance de compesação na mesma semana, como ocorre na NBA. Willis McGahee era um RB Top 5 e nessa última semana me ajudou com ZERO pontos. Vejam a sequência de pontuação de Matt Forte, a sensação do ano passado e que era para ser o meu maior pontuador: 5 - 5 - 10 - 19 - bye - 3. Apenas uma semana de respeito até agora para a quarta escolha geral do draft. Vai entender...

No último domingo acompanhei toda a rodada de olho no fantasy. É desesperador. No jogo da tarde, entre Giants e Saints, tinha toda a esperança do mundo em Pierre Thomas, o RB dos Saints. Nenhum touchdown dele, apesar dos 3 TD's corridos de New Orleans. À noite, grudei na TV para acompanhar os Chicago Bears x Atlanta Falcons, já que tinha as duas principais armas ofensivas dos Bears escaladas (Matt Forte, RB e Johnny Konx, WR). 50 jardas e 1 TD de cada praticamente me garatiriam a semana. A cada passe que passava por cima da cabeça do Johnny Knox, meu desespero aumentava. O mesmo aconteceu quando Forte cometeu um fumble na linha de 2 jardas (foto), prestes a marcar um TD. Que dizer então do último lance do jogo, quando os Bears tinham uma quarta descida para conquistar 1 mísera jarda, a 4 jardas da end zone, para empatar o jogo? Matt Forte estava posicionado para a corrida (chance real de TD) e um o left tackle cometeu um false start, perdendo 5 jardas e a chance da corrida e do TD...

Fantasy football requer preparação psicológica. O resultado é muito mais aleatório e dependente muito mais da "sorte" do que o fantasy basketball. Pequenos lances podem fazer TODA a diferença numa semana. Mas é viciante.

Que venha a semana 7!

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2 comentários:

Unknown disse...

Isso é football!! Viciante!!!

Danilo disse...

Seus loucos!!!