
.
Esportes, esportes, esportes e mais esportes, com um pouco de entretenimento e das outras coisas que circulam meu dia-a-dia...
Nessa reta final do Campeonato Brasileiro o tema "Torcedores" esteve presente no noticiário e nas diversas rodas de discussão. Ouvi e li em alguns lugares afirmações que dizem que a torcida do São Paulo, por exemplo, é "torcida de moda" e que só aparece nas horas boas, como agora, com o time na liderança e com boas chances de ser campeão mais uma vez. Pior que isso, ouvi até de alguns sãopaulinos que torcedor de verdade é só aquele que acompanha o time (por "acompanhar" entenda-se "ir ao estádio") em todos os jogos, seja na boa ou na má fase. Acho isso uma tremenda bobagem. Concordo que existam aqueles que mal conseguem escalar o time, ou ao menos citar 5 jogadores, e que só aparecem nessas horas, mas é um absurdo generalizar.
Nesta semana um texto meu está publicado no blog do meu grande amigo Balu, na sessão 4a feria a 4 mãos. Todas as quartas feiras ele publica um texto de algum outro blogueiro convidado e agora foi a minha vez. Para ler o texto, basta clicar aqui.
Nem sempre vou escrever sobre esportes. E essa é uma das vezes. Você sabe que uma banda pode ser colocada entre as grandes da história quando você sai de um baita show e começa a lembrar de muitas outras excelentes músicas que não foram tocadas. Foi o que aconteceu comigo ao final do show do R.E.M. na última terça-feira, no Via Funchal em São Paulo. Foi a segunda vez que eu fui a um show deles, a primeira no Rock In Rio de 2001. E mais uma vez eles fizeram um show absolutamente impecável. A postura deles é exatamente a mesma, seja tocando para as quase 200 mil pessoas em 2001 ou para 3.000 nesse último show. Michael Stipe, um dos dois carecas mais legais do rock - o outro é Peter Garret do Midnight Oil - tem um carisma todo particular, Mike Mills é um músico pouco comentado, mas está para Michael Stipe assim com The Edge está para Bono. E Peter Buck consegue distorcer o som de sua guitarra sem afetar as belíssimas melodias.
Outro tabu mais do que curioso foi lançado ontem pelo e excelente Everaldo Marques, da ESPN, em seu blog , também relacionando política e esportes . Trata-se da suposta influência que o último jogo do time da capital, Washington Redskins, antes do dia da eleição teria sobre o resultado da corrida pela Casa Branca. O fato seria que, nas últimas 17 eleições (isso mesmo, DEZESSETE - são 68 anos), sempre que os Redskins vencem o último jogo antes da eleição, o partido que teve mais votos na eleição anterior vence a eleição. Quando perde, vence o candidato do partido que teve menos votos na última eleição. Nesse caso, a derrota de ontem para o Pittsburgh Steelers seria mais um motivo para acreditar na vitória de Barack Obama, que parece que vai se concretizar. É bom enfatizar que o que deve ser considerado é o número de votos da eleição anterior, e não o eleito. Em 2000, Al Gore teve mais votos que George W. Bush, mas não foi eleito devido ao sistema eleitoral americano. Em 2004, os Redskins perderam os último jogo antes da eleição, para o Green Bay Packers, e o partido que teve menos votos em 2000, no caso o Republicano, reelegeu o presidente.
O Brasil chegou a comemorar um título mundial na Fórmula 1 por cerca de 30 segundos, antes que Lewis Hamilton ultrapassasse Timo Glock para arrancar o título de Felipe Massa. Estava num bar com alguns amigos assistindo à corrida e, quando na penúltima volta, vimos a ultrapassagem de Sebastian Vettel sobre Hamilton, demoramos alguns segundos para perceber que o inglês havia caído para a sexta posição (na verdade só tivemos certeza quando apareceu o número 6 ao lado de seu nome na tela), o que daria o título ao brasileiro. A última volta durou bem mais do que 1'28", parecia uns 15minutos. Felipe Massa (1º), Fernando Alonso (2º) e Kimmi Raikkonen (3º) cruzaram a linha de chegada e eu fiquei gritando deseperado "O Glock ainda não passou! Cadê o Glock? Cadê o Glock?". Glock ficou pra trás, tentando se manter na pista molhada com os pneus de pista seca. Como escreveu o Berber agora há pouco: "Se fosse filme a gente provavelmente falaria: “Nossa, que final forçado!!!” ". Pena que não foi filme...
E no final do dia, o São Paulo assumiu a liderança isolada do Campeonato Brasileiro de Futebol pela primeira vez no ano, após vencer o Internacional por 3x0 no Morumbi. Agora tem 62 pontos, contra 61 do Palmeiras, 60 do Grêmio, 58 do Cruzeiro e 57 do Flamengo. No começo do segundo turno, o Tricolor chegou a ficar 12 pontos atrás do líder Grêmio, mas agora assume a ponta. Gostaria de destacar uma das respostas do Muricy na coletiva após o jogo. Perguntado se, considerando que o time passou o campeonato todo (faltam 5 rodadas) correndo altras dos líders, alguma coisa mudaria agora que o time chegou à liderança. A resposta é emblemática: