quinta-feira, 11 de março de 2010

TIRANDO O ATRASO...

Com muita coisa acontecendo acabei deixando de escrever com a freqüência que gostaria no último mês. Para tirar o atraso, dez comentários que não posso deixar passar, pelo menos pra ficar em dia com os eventos.

1. Na minha lista de momentos esportivos da década deixei de fora o jogo dos 81 pontos de Kobe Bryant. Imperdoável. Fica o registro.

2. Kevin Durant deverá ser o líder de média de pontos na NBA nesse ano (já ultrapassou Lebron e D-Wade). E ele tem apenas 21 anos. É uma máquina de pontuar (teve uma sequência de 29 jogos seguidos com pelo menos 25 pontos por jogo) e já virou um dos meus jogadores favoritos. Ninguém tem idéia do quanto eu estou feliz com a regra do keeper que foi instituída na minha liga fantasy nesse ano. Ele não sai do meu time nunca mais.

3. Apesar da euforia até mesmo aqui no Brasil, não consegui me empolgar com o curling nos Jogos Olímpicos de Inverno. Continuo achando muito chato. Se dependesse de mim, os Jogos de Inverno teriam apenas as provas de corrida, hóquei e o salto gigante (144 metros!!!). Nada de provas onde tem que se dar nota. Ou então que a medalhas das outras modalidades sejam menores.

4. O São Paulo montou um grande elenco, mas até agora não temos um time engrenado. O time joga em câmera lenta, parece que falta vontade. Nessas horas eu sinto falta do Muricy indignado com falta de motivação dos jogadores. A derrota para o Once Caldas foi daquelas difíceis de engolir, pois o time teve todas as condições de ganhar o jogo, só faltou querer.

5. Na NBA, passou o prazo para trocas e o que se viu foi equipes querendo se livrar de grandes contratos para limpar a folha salarial e tentar a sorte no próximo verão quando nomes como Lebron, D-Wade, Chris Bosh e Joe Johnson estarão no mercado. Imagino ser um portador de season tickets desses times e ter que me conformar com meu time abrindo mão de ter uma equipe competitiva para tentar contratações importantes no futuro. Os Knicks, por exemplo, já abriram mão das 3 últimas temporadas...

6. Guerra ao Terror é um filme excelente, mas o filme do ano foi Bastardos Inglórios, sem dúvida. Pela segunda vez Quentin Tarantino faz o filme do ano e sai do Oscar de mãos vazias. Mas pelo menos não deu Avatar.

7. Não resta mais dúvidas... Meryl Streep é a maior estrela do mundo do cinema. Fim de discussão. Bill Simmons e o Balu têm a mesma opinião.

8. (Spoiler) Sobre os 10 primeiros episódios de “24”: to achando a temporada fraca em relação às anteriores. A questão do Jack Bauer ficar fazendo doce pra ver se vai ajudar a CTU ou não já cansou. Tiveram que convencê-lo 3 vezes (pelo menos a terceira foi para garantir a ajuda até o final). Espero que ao final da temporada ele resolva voltar em definitivo para não termos a mesma frescura na próxima temporada. Quanto à história em si: começou num ritmo muito bom, mas parece que já precisaram começar a enrolar pra conseguirem encher os 24 episódios – os cilindros nucleares já mudaram de mãos 4 vezes! E ainda não saquei que fim vai levar a história do Freddie Prinze Jr (o novo prodígio da CTU) e sua noiva que trabalha na CTU mas tem um passado de criminosa.

9. Em compensação, tivemos o final da quarta temporada de “Friday Night Lights”. Brilhante. Os personagens são muito poderosos e o casal Eric e Tammy Taylor são meus personagens favoritos dentro todos os seriados que assisto ou já assisti (menção honrosa para o presidente David Palmer, das 4 primeiras temporadas de “24”). Por ser uma história numa high school, é inevitável que alguns personagens se formem e tenham que deixar a série. E, felizmente, a reposição com novos personagens foi muito feliz. O desfecho para Tim Riggins (outro baita personagem) foi previsível, até certo ponto triste, mas não tinha como ser diferente. Minha terceira série favorita, depois de The Wire e Lost. Falando em Lost...

10. (Spoiler) Finalmente começou a tão esperada última temporada de LOST. E já começaram as cornetas. Minha maior crítica é que o pessoal tem a necessidade de analisar cada episódio isoladamente e fica frustrado quando as tão esperadas respostas não são dadas. Temos que esperar o final da série para analisar essas coisas. Particularmente, já estou satisfeito com as explicações para os números e o monstro de fumaça e só espero a explicação maior, que é o sentido da presença de todos na ilha. Desde a primeira temporada os produtores dizem que a série é focada nos personagens e parece que está rumando para um desfecho nesse sentido. E achei brilhante a idéia da realidade paralela para confrontar o destino de cada um. Ainda temos 12 episódios pela frente.

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