Acho que já deu para perceber que eu gosto de listas. No dia que completo 35 anos de idade faço uma homenagem a 35 personalidades do esporte que marcaram minha vida até hoje. A ordem dos nomes deve variar de tempos em tempos, talvez com exceção dos 3 primeiros da lista, e muita gente boa ficou de fora. Obviamente o patriotismo e fator "times do coração" têm peso significativo na escolha. Sem mais delongas...
35. Ivan Lendl (Tênis) – quando comecei a acompanhar tênis John McEnroll e Jimmy Connors já estavam no final das carreiras e Lendl começava seu domínio.
34. Michael Johnson (Atletismo) – por tudo o que ele fez nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996. A imagem do final dos 200m rasos ficou gravada na minha memória até hoje.
33. Usain Bolt (Atletismo) – jamais vou esquecer aquela final dos 100m rasos de Pequim
32. Randy Johnson (Baseball) – o melhor pitcher que vi jogar até hoje
31. Steffi Graf (Tênis) – a melhor atleta feminina do mundo nos anos 90. Sorte das irmãs Williams que elas são bem mais novas...
30. “Magic” Paula (Basquete) – campeã mundial e vice-campeã olímpica de basquete. Formou uma das melhores duplas da história do esporte.
29. Cesar Cielo (Natação) – e ele está só começando...
28. Zico (Futebol) – a primeira Copa do Mundo que me lembro de ter assistido foi a de 1982. Lembro dos golaços contra a Escócia e contra a Nova Zelândia. Uma vez algum jornalista disse: “Se o Zico nunca ganhou uma Copa do Mundo, azar da Copa do Mundo!”.
27. Lebron James (Basquete) – estamos presenciando uma lenda. E ele ainda tem uns 10 anos de alto nível pela frente.
26. Larry Bird (Basquete) – falando em lenda, uma pena que peguei apenas o final da carreira de Larry Legend. Mas foi mais que suficiente.
25. Muller (Futebol) – Esteve envolvido em duas das três grandes gerações de times do São Paulo que presenciei: a geração de 1985 a 1987 e a geração de 1991 a 1994. E o gol contra o Milan foi mais do que histórico.
24. Telê Santana (Futebol) – não está incluído como atleta, mas como esportista. Não é à toa que o Morumbi grita seu nome eventualmente até hoje. Obviamente teremos piadas sobre o fato de o técnico bicampeão mundial pelo São Paulo estar no número 24 da lista.
23. Joe Montana (Futebol Americano) – peguei apenas o final de sua carreira (discutivelmente o melhor quarterback da história), mas foi o cara que me fez gostar de futebol americano e dos 49ers.
22. Zinedine Zidane (Futebol)
21. Diego Maradona (Futebol)
Dois monstros que marcaram época no futebol. Ainda no começo da adolescência acordava cedo aos domingos para ver o Napoli de Maradona e Careca pelo campeonato italiano. Era mágico. E Zidane é o grande jogador (ao lado de Ronaldo) do mundo pós-maradona.
20. Manny Ramirez (Baseball) – esse sim meu jogador de baseball favorito. É o cara que nos impede de sair da TV quando está no bastão pois SEMPRE temos a sensação de que algo vai acontecer – e muitas vezes acontece. Começou no meu Cleveland Indians e depois, nos Red Sox, foi um dos responsáveis por um dos maiores feitos que vi até hoje (o título de 2004).
19. Lance Armstrong (Ciclismo) – a história de vida, a luta contra o câncer, o retorno e os 7 títulos do Tour de France. CQD.
18. Pete Sampras (Tênis) – talvez o maior tenista da história até surgir o número 4 da minha lista. Dominou os anos 90.
17. Steve Young (Futebol Americano) – quando os 49ers dispensaram ninguém mais, ninguém menos que Joe Montana era porque tinha um quarterback que poderia assumir seu papel sem deixar os fãs com saudades do maior da história. Vivo dizendo que a melhor temporada de um quarterback que eu já vi foi a temporada de Steve Young em 1994.
16. Shaquille O’Neal (Basquete) – Dominou os garrafões durante o final dos anos 90 e início dos anos 2000 com precedentes talvez só em Wilt Chamberlain. Três títulos com os Lakers, sendo 3 vezes o MVP das finais.
15. Romário (Futebol)
14. Careca (Futebol)
O baixinho era impressionante. Nos deu uma Copa do Mundo depois de 24 anos e fez miséria por onde passou, especialmente no Barcelona. E Careca foi o cara que fez o gol mais inesquecível da minha vida, contra o Guarani na final do Brasileiro de 1986.
13. Oscar Schmidt (Basquete) – muita gente não gosta do Oscar e o consideram o responsável pela decadência do basquete brasileiro, por ser o responsável por marcar uma época de basquete puramente ofensivo, sem tática em sem defesa. Um absurdo. Para essas pessoas: lembram-se do Pan de 1987? Histórico – a primeira derrota dos Estados Unidos em seu território na história. E, principalmente: o Brasil não disputa os Jogos Olímpicos desde 1996, ou seja, desde que Oscar se aposentou.
12. Reggie Miller (Basquete) – guardadas as devidas (e imensas) proporções, o jogador de basquete com o qual eu mais me identificava. Não é a toa que um dos meus cães tem seu nome e uso o número 31 para jogar pelo USP Seniors.
11. Raí (Futebol) – o capitão do time bicampeão da Libertadores (92-93) e campeão mundial de 92, que fez os dois gols contra o Barcelona.
10. Ayrton Senna (Fórmula 1) – não considero automobilismo necessariamente um esporte, pois depende mais do equipamento do que do ser humano, mas o costume de acordar cedo na expectativa de ouvir o Tema da Vitória fazia parte dos nossos domingos marcou demais.
9. Jerry Rice (Futebol Americano) – Tenho 2 quadros pendurados na minha sala de jantar: fotos de Jerry Rice e o próximo da lista. O maior wide receiver da história (ninguém da história da NFL marcou mais touch downs do que ele), jogou com Joe Montana e com Steve Young pelos 49ers. Tenho a camisa número 80 e realizei o sonho de vesti-la no Candlestick Park no ano passado. E pra minha sorte pude ver Jerry Rice em pessoa prestando uma homenagem ao ex-dono do time.
8. Kobe Bryant (Basquete) – aquele que mais se assemelha a Michael Jordan. Quatro títulos com os Lakers e com gás para buscar mais um ou dois e se igualar aos 6 de MJ.
7. Hortência (Basquete) – a segunda maior atleta mulher da história do Brasil (atrás de Maria Ester Bueno) e uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos no mundo. O título mundial de 1994 e a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta foram históricos.
6. Ronaldo (Futebol) - o cara que me fez não ficar chateado ao ver um gol do Corinthians contra o São Paulo. Nem preciso falar do que ele fez pelo Barcelona e pela Seleção Brasileira, especialmente em 2002.
5. Gustavo Kuerten (Tênis) – escrevi muito sobre ele quando fiz as minhas listas de
melhores da década. Tricampeão de Roland Garros, Campeão da Masters Cup de 2000, derrubando Sampras da semifinal e Agassi na final, e número 1 do mundo em 2001.
4. Roger Federer (Tênis) –
Gênio.
3. Rogério Ceni (Futebol) – Nosso capitão, maior ídolo da história do São Paulo, maior número de partidas pelo time que qualquer outro (rumo aos 1000 jogos), líder nas conquistas dos últimos 5 anos (Libertadores, Mundial e o tri brasileiro) e, acima de tudo, um baita de um goleiro.
2. Michael Jordan (Basquete) – o melhor da história no meu esporte favorito. Só não está no número 1 da lista por causa do...
1. Magic Johnson (Basquete) – o cara que me fez escolher o Basquete como esporte favorito, os Lakers como time do coração e cujos movimentos eu ficava tentando imitar nas quadras após os treinos.
Escrevi sobre ele quando completou 50 anos, no ano passado. Sem dúvida, meu maior ídolo no esporte.