Não posso deixar de comentar a última semana da NBA. Meu post anterior, “Glory Days”, fica ainda mais válido. A sequência de jogos e performances que tivemos nos últimos sete dias nos faz lembrar o auge dos anos 80, quando tínhamos 2 times que realizavam novos capítulos de uma rivalidade histórica (coincidentemente, também estou falando de Lakers e Celtics) e um “superduperstar” começando a mostrar que dominaria a liga nos próximos 10 anos (Michael Jordan na época, Lebron James agora).
• Segunda-feira, 02 de fevereiro: Kobe Bryant faz 61 pontos no Madson Square Garden, contra os Knicks, batendo o recorde de pontos marcados em um jogo no ginásio mais “histórico” da NBA (considerando que o antigo Boston Garden não existe mais).
• Quarta-feira, 04 de fevereiro: 48 horas depois do feito de Kobe, Lebron James entra em quadra com a missão de bater o recorde novamente. Não conseguiu bater o recorde, pois fez “apenas” 52 pontos e um impressionante triple-double, completado com 11 assistências e 10 rebotes.
• Quinta-feira, 05 de fevereiro: os Celtics vinham de 12 vitórias consecutivas e recebiam os arqui-rivais Lakers, querendo devolver a derrota sofrida no dia de Natal, em Los Angeles, quando tiveram interrompida outra sequência, na ocasião de 19 vitórias consecutivas. Em um jogo emocionante, os Lakers venceram na prorrogação, por 110x109 – o pessoal dos Celtics estão reclamando de uma falta no Ray Allen na última bola do jogo, quando tentava o arremesso da vitória. Já revi os lances diversas vezes e não acho que tenha havido nenhum contato além do normal.
• Domingo, 08 de fevereiro: Spurs e Celtics duelam em Boston e o time de San Antonio mostra que não estão mortos na briga. Enquanto todos falam somente de Lakers, Celtics e Cavs, os Spurs conseguem uma vitória importante fora de casa e se firmam na segunda colocação do Oeste, mesmo após passar pelos períodos de contusão de Manu Ginobili (novembro e dezembro) e Tony Parker (janeiro). Já escrevi antes e repito: enfrentá-los nos playoffs sem problemas físicos será MUITO complicado.
• Domingo, 08 de fevereiro: Lakers e Cavs se enfrentam em Cleveland, marcando um encontro entre os dois melhores jogadores do mundo, Kobe e Lebron. Os Cavs eram o único time invicto em casa até esse jogo (23 vitórias em 23 jogos). Numa noite apagada de Lebron (acertou apenas 5 de 20 arremessos), com mérito para a defesa dos Lakers, e com Kobe sem condições físicas muito boas (gripe), Lamar Odom foi o destaque, com uma atuação monstruosa (28 pontos e 17 rebotes) e os Lakers derrubaram o último invicto em casa da liga.
Esse jogo encerrou uma sequência de 6 jogos consecutivos fora de casa para os Lakers, que havia começado com um problema grave: a perda (mais uma vez) de Andrew Bynum, com uma contusão no joelho que o deixará afastado entre 8 e 12 semanas. Assim como no ano passado, quando o mesmo Bynum se machucou e desfalcou o time pelo restante da temporada, surge a dúvida sobre se a perda do pivô vai afetar novamente as chances do time nos playoffs, se bem que dessa vez há uma chance de que ele poderá voltar a tempo. Porém, essa má notícia ficou temporariamente segundo plano, já que essa “road trip” terminou com 6 vitórias em 6 jogos, incluindo os 61 pontos de Kobe em NY e as vitórias contra Boston e Cleveland, o que, além de garantir momentaneamente a melhor campanha da Liga (41-9), trouxe uma vantagem num eventual empate com as campanhas de Celtics e Cavs numa eventual final da NBA: caso a final seja contra um dos dois times e as campanhas forem a mesmas, a vantagem de mando de quadra será dos Lakers. Além disso, Kobe Bryant voltou a entrar na briga pelo título de MVP, a qual parecia já encerrada em favor de Lebron James.
O único ponto negativo da semana foi o desempenho pífio do meu time no Fantasy, que não só fez a pior pontuação da liga, como perdeu Elton Brand e Jameer Nelson pro resto da temporada... mas ainda continuo na briga, em segundo lugar até agora.
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