No ultimo final de semana ocorreu, em Phoenix, o All Star Weekend, evento que reúne a elite da NBA. O evento acontece durante 3 dias, culminando com o All Star Game, o jogo entre as seleções do Leste e do Oeste da NBA, no domingo. Antes disso, na sexta-feira acontecem alguns eventos envolvendo celebridades e o jogo entre os calouros e jogadores do segundo ano – na verdade, de jogo não tem nada, é um mega-rachão praticamente sem competitividade, onde só se fica esperando como será a próxima ponte-aérea.
No sábado ocorrem os eventos de habilidades entre os jogadores – dois eventos tradicionais (campeonato de 3 pontos e campeonato de enterradas) precedidos de outros dois eventos mais recentes, o primeiro uma competição de arremessos (Shooting Stars) na qual cada “equipe” é formada por um jogador atual, um jogador aposentado e uma jogadora da WNBA (todos da mesma cidade). Não tem a menor graça e ninguém se importa. O mesmo vale para a competição seguinte (Skills Chalenge), onde armadores da NBA competem para ver quem consegue melhor juntar habilidade e velocidade, passando por um circuito de dribles, passes e arremessos, tendo que fazer no menor tempo possível. Também nenhuma emoção.
O campeonato de 3 pontos é bem tradicional e, mesmo que o desse ano tenha sido de um nível mais fraco, deve ser mantido, pois já proporcionou momentos históricos, especialmente quando o envolvido era Larry Bird.
O campeonato de enterradas já é uma história a parte. Depois de alguns anos sem grandes inovações, o fator criatividade voltou a atingir novos níveis, especialmente quando falamos de Dwight Howard (campeão de 2008) e Nate Robinson (campeão de 2007). Ambos fizeram uma competição muito engraçada nesse ano, com alguns bons destaques:
• Dwight Haward pegando uma bola que lançou contra a lateral da tabela (na minha opinião, a melhor da noite);
• Dwight Howard solicitando uma tabela com o aro mais alto que o normal (foi divulgado 60 cm, mas acho que era menos), entrando em uma cabine telefônica e saindo com uma capa do Superman;
• Rudy Fernandez com essa enterrada – pena que precisaram de inúmeras tentativas para conseguir finalizá-la. Se tivessem conseguido na primeira ou segunda tentativas, fatalmente teria uma pontuação alta;
• Nate Robinson trocando de uniforme entre a primeira rodada e as finais, voltando com um uniforme verde dos Knicks, no papel de KRIPTONITA. Resultado: não só retomou o título, com ainda esfregou seus genitais sobre a cabeça do adversário.
Detalhe para as danças.
O problema de Dwight Howard foi a ordem das enterradas. Tivesse ele deixado a enterrada no aro mais alto para a final, possivelmente receberia um número maior de votos. E Lebron James deixou no ar que pode participar no ano que vem! Isso sim será interessante...
Mais cedo, no próprio sábado e numa quadra externa, foi realizado o primeiro torneiro de H-O-R-S-E da história do All Star Weekend, jogo muito popular entre os jogadores. Nesse jogo, cada jogador tenta um arremesso com grau de dificuldade elevado (de uma grande distância, de olhos fechados, de costas, etc) e os demais devem converter o mesmo arremesso. A cada erro, o jogador recebe uma letra (H-O-R-S-E) e quem completa as cinco letras é eliminado. Pena que o jogo foi feito numa área externa e com jogadores novatos (Kevin Durant e O.J.Mayo). Seria legal se fosse realizado na noite do sábado e com jogadores de mais expressão, falando bobagens uns com os outros para atrapalhar os arremessos e desconcentrar. Um jogo desses no lugar dos dois primeiros eventos (Shooting Stars e Skills) e com jogadores como Lebron, Paul Pierce, Kobe, Kevin Garnet, Ginobili e Nash seria muito mais divertido.
No domingo, tivemos All Star Game propriamente dito. A grande história foi a reunião de Shaq e Kobe, sob o comando de Phil Jackson, na seleção do Oeste, que venceu por 146 x 110. Kobe, competitivo por natureza, sempre é o que mais quer jogo, terminando com 27 pontos. E Shaq, talvez em seu último All Star Game, também foi muito bem (temos que considerar que, pela falta de jogadores grandes no Leste, ele foi marcado a maior parte do tempo por Danny Granger e Rashard Lewis), com jogadas de efeito e alguns momentos que fizeram lembrar a dupla dos Lakers que dominou a NBA entre 2000 e 2002. Tanto que ambos foram eleitos Co-MVP’s do jogo. Ah, se eles tivessem continuado nos Lakers por mais alguns anos...
O problema é que o jogo não apresenta praticamente nenhuma competitividade, o que é relativamente compreensível, já que os jogadores não podem arriscar nenhuma contusão inesperada. Mas, mesmo assim, na época de Magic, Jordan e Bird a competitividade aparecia. Confesso que não sei o que poderia ser feito para melhorar o jogo que, convenhamos, está ficando sem graça. Na Major League Baseball acontecia a mesma coisa foi estabelecido que a liga vencedora do jogo teria o mando de campo na World Series. Não sei se essa idéia seria viável para a NBA, mas alguma coisa poderia ser feita.
Para finalizar, dois outros destaques do final de semana que não podem ser esquecidos:
• A dança do Shaq na apresentação das equipes – a imagem fala mais que mil palavras;
• O anúncio, pelo comissário David Stern, de que o troféu para o MVP das finais da NBA passará a ser chamado “Troféu Bill Russel”, em homenagem ao maior campeão da história da NBA, com 11 títulos pelo Boston Celtics. Homenagem mais do que justa e merecida.
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No sábado ocorrem os eventos de habilidades entre os jogadores – dois eventos tradicionais (campeonato de 3 pontos e campeonato de enterradas) precedidos de outros dois eventos mais recentes, o primeiro uma competição de arremessos (Shooting Stars) na qual cada “equipe” é formada por um jogador atual, um jogador aposentado e uma jogadora da WNBA (todos da mesma cidade). Não tem a menor graça e ninguém se importa. O mesmo vale para a competição seguinte (Skills Chalenge), onde armadores da NBA competem para ver quem consegue melhor juntar habilidade e velocidade, passando por um circuito de dribles, passes e arremessos, tendo que fazer no menor tempo possível. Também nenhuma emoção.
O campeonato de 3 pontos é bem tradicional e, mesmo que o desse ano tenha sido de um nível mais fraco, deve ser mantido, pois já proporcionou momentos históricos, especialmente quando o envolvido era Larry Bird.
O campeonato de enterradas já é uma história a parte. Depois de alguns anos sem grandes inovações, o fator criatividade voltou a atingir novos níveis, especialmente quando falamos de Dwight Howard (campeão de 2008) e Nate Robinson (campeão de 2007). Ambos fizeram uma competição muito engraçada nesse ano, com alguns bons destaques:
• Dwight Haward pegando uma bola que lançou contra a lateral da tabela (na minha opinião, a melhor da noite);
• Dwight Howard solicitando uma tabela com o aro mais alto que o normal (foi divulgado 60 cm, mas acho que era menos), entrando em uma cabine telefônica e saindo com uma capa do Superman;
• Rudy Fernandez com essa enterrada – pena que precisaram de inúmeras tentativas para conseguir finalizá-la. Se tivessem conseguido na primeira ou segunda tentativas, fatalmente teria uma pontuação alta;
• Nate Robinson trocando de uniforme entre a primeira rodada e as finais, voltando com um uniforme verde dos Knicks, no papel de KRIPTONITA. Resultado: não só retomou o título, com ainda esfregou seus genitais sobre a cabeça do adversário.
Detalhe para as danças.
O problema de Dwight Howard foi a ordem das enterradas. Tivesse ele deixado a enterrada no aro mais alto para a final, possivelmente receberia um número maior de votos. E Lebron James deixou no ar que pode participar no ano que vem! Isso sim será interessante...
Mais cedo, no próprio sábado e numa quadra externa, foi realizado o primeiro torneiro de H-O-R-S-E da história do All Star Weekend, jogo muito popular entre os jogadores. Nesse jogo, cada jogador tenta um arremesso com grau de dificuldade elevado (de uma grande distância, de olhos fechados, de costas, etc) e os demais devem converter o mesmo arremesso. A cada erro, o jogador recebe uma letra (H-O-R-S-E) e quem completa as cinco letras é eliminado. Pena que o jogo foi feito numa área externa e com jogadores novatos (Kevin Durant e O.J.Mayo). Seria legal se fosse realizado na noite do sábado e com jogadores de mais expressão, falando bobagens uns com os outros para atrapalhar os arremessos e desconcentrar. Um jogo desses no lugar dos dois primeiros eventos (Shooting Stars e Skills) e com jogadores como Lebron, Paul Pierce, Kobe, Kevin Garnet, Ginobili e Nash seria muito mais divertido.
No domingo, tivemos All Star Game propriamente dito. A grande história foi a reunião de Shaq e Kobe, sob o comando de Phil Jackson, na seleção do Oeste, que venceu por 146 x 110. Kobe, competitivo por natureza, sempre é o que mais quer jogo, terminando com 27 pontos. E Shaq, talvez em seu último All Star Game, também foi muito bem (temos que considerar que, pela falta de jogadores grandes no Leste, ele foi marcado a maior parte do tempo por Danny Granger e Rashard Lewis), com jogadas de efeito e alguns momentos que fizeram lembrar a dupla dos Lakers que dominou a NBA entre 2000 e 2002. Tanto que ambos foram eleitos Co-MVP’s do jogo. Ah, se eles tivessem continuado nos Lakers por mais alguns anos...
O problema é que o jogo não apresenta praticamente nenhuma competitividade, o que é relativamente compreensível, já que os jogadores não podem arriscar nenhuma contusão inesperada. Mas, mesmo assim, na época de Magic, Jordan e Bird a competitividade aparecia. Confesso que não sei o que poderia ser feito para melhorar o jogo que, convenhamos, está ficando sem graça. Na Major League Baseball acontecia a mesma coisa foi estabelecido que a liga vencedora do jogo teria o mando de campo na World Series. Não sei se essa idéia seria viável para a NBA, mas alguma coisa poderia ser feita.
Para finalizar, dois outros destaques do final de semana que não podem ser esquecidos:
• A dança do Shaq na apresentação das equipes – a imagem fala mais que mil palavras;
• O anúncio, pelo comissário David Stern, de que o troféu para o MVP das finais da NBA passará a ser chamado “Troféu Bill Russel”, em homenagem ao maior campeão da história da NBA, com 11 títulos pelo Boston Celtics. Homenagem mais do que justa e merecida.
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