Uma das coisas mais legais que aconteceu durante a preparação para a viagem foi o contato que estabelecemos com uma galera sensacional. Tudo começou em 2006, durante o mundial de basquete feminino, realizado em São Paulo. O fanático por basquete aqui acabou tirando uma semana de férias para poder acompanhar o maior número de jogos possível nos ginásios de Barueri e no Ibirapuera.
Foi num desses jogos que eu e a Ana Paula encontramos depois de um bom tempo a Valéria Carneiro, ou simplesmente Val. Ela, também engenheira química, foi minha veterana na Poli (nota para os mais novos: sim, tem gente mais velha que eu!!!!) e também jogou pela pela AAAP – tudo bem que era fôlei, mas tá valendo. Eu já sabia que ela havia ido para os jogos de 2000 em Sidney e 2004 em Atenas e o assunto 2008 foi imediato. Para colocar mais pilha, ela nos apresentou ao Marcelo Orchis, o Marcelones, também presente em Atenas. Não preciso falar muito do quanto eles me deixaram empolgado para finalmente realizar o desejo de acompanhar uma olimpíada in loco.
Ficamos sem nos falar por quase um ano, até que voltei a ter contato com a Val em agosto de 2007 para saber como andavam os preparativos. A partir daí fui conhecendo o resto da galera: Tati, Jaimão (responsável pelos e-mails mais impagáveis que se possa imaginar), as irmãs loiras Claudinha e Ju, Samuca, Alê, Gui-Mauro-Fabi (são 3, mas há boatos de que são uma pessoa só), Malu, Camps, Gabi, Rick. Além deles, juntaram-se à turma o Fabrício e a Paty, amigos do meu grande amigo Luciano “PJ” Sobral e a Priscila Koo, que resolveu se aventurar em Pequim meio que na última hora.
Apesar do pouco tempo de contato, pelo menos da nossa parte, já que a maioria da galera já se conhecia bem, surgiu uma química muito legal entre todo mundo, com vários eventos de preparativos, alguns com missões bem específicas, especialmente quando o assunto era ingressos e outros apenas para curtir a contagem regressiva. O último evento, 2 semanas antes do embarque da maioria (a Claudinha e a Ju embaçariam já no dia seguinte!), foi uma pizzada lá em casa, quando houve farta distribuição de ingressos. Foi o esquenta final para atravessarmos o mundo.
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